segunda-feira, 21 de maio de 2012

SBPC Regional de Chapadinha inicia nesta terça, 22

Nesta terça, 22, inicia-se às 20 horas no auditório central da UFMA de Chapadinha, a SBPC Regional.

Nos dias 22, 23 e 24 de maio  acontecerá em Chapadinha, Maranhão,  mais uma Reunião Regional da SBPC. 
O evento será realizado no Centro de Ciências Agrárias e Ambientais da Universidade Federal do Maranhão com o tema: Sociedade e Agricultura Familiar.

O objetivo desta Reunião Regional da SBPC é  aquecer as discussões que acontecerão na 64ª Reunião Anual da SBPC em São Luís e levar o conhecimento científico e tecnológico desenvolvido no país para contribuir com subsídios para as políticas públicas locais de modo a promover qualidade de vida por meio da melhoria das condições de trabalho e educação a partir do endosso e ampliação do importante trabalho já  desenvolvido na região para apoiar a agricultura familiar, bem desenvolvida e muito importante para as famílias locais.

Durante estes dias o público poderá assistir à 2 conferências, 2 mesas redondas e 24 minicursos que contarão com a participação de pesquisadores locais e de  outras regiões do país. Os minicursos visam, principalmente, a formação complementar de professores do ensino básico. 

 A Reunião Regional da SBPC em Chapadinha, MA  é aberta ao público e a inscrição deve ser feita apenas para aqueles que desejam participar de um minicurso ou receber o material do evento.
A SBPC convida seus sócios e o público em geral para participar de mais um importante evento da ciência nacional. 

Participe e fique sócio da SBPC para ser integrante de uma das mais importantes sociedades científicas do país formada por cientistas e amigos da ciência que tem levado a ciência para contribuir com importantes decisões do país.  


Rute Maria Gonçalves de Andrade
Secretária-Geral da SBPC

OBS: As inscrições podem ser feitas até amanhã, dia 22, porém as vagas são limitadas. Venha participar conosco!
Site da SBPC Regional de Chapadinha: http://www.sbpcnet.org.br/chapadinha/home/

quarta-feira, 16 de maio de 2012

Gestão Democracia, Assistência e Transparência fazendo valer o direito dos estudantes com sua representatividade

Na última reunião do Colegiado do curso de Agronomia do CCAA/UFMA, o Centro Acadêmico de Agronomia - CAAGRO/UFMA esteve presente, como já é de costume, onde nesta reunião extra-ordinária foi discutido o código de vaga para o curso de Agronomia, onde os conselheiros verificaram a área de maior necessidade entre as disciplinas que estão faltando os professores.

Na ocasião, os conselheiros analizaram a área de maior necessidade no curso, e todos os membros do colegiado optaram pela disciplina de Fisiologia Vegetal, porém o profissional terá de ter conhecimento em outras áreas também.

A seleção será feita por meio de um concurso público, com apenas 1 (uma) vaga. O edital será redigido e publicado até o mês que vem, junho. E o concurso será até o mês de agosto desse ano.

ANÁLISE RÁPIDA!

O curso de agronomia em Chapadinha, hoje, está com um desfalque no quadro de docentes de 07 profissionais, e o pior de tudo, só profissionais de disciplinas específicas, o que piora a situação.

Na atual gestão do CCAA/UFMA, o Prof. Dr. Jocélio Santos, a situação só vem sendo tampado o sol com a peneira, onde todo início de período há chamadas para professores substitutos. O CAAGRO é contra esta política adotada, pois além de não solucionar o problema, só se vem alastrando mais a situação e o curso inevitavelmente vai caindo no conceito do MEC, pois o que gera status em um curso é a quantidade de doutores, afinal é o profissional responsável pela produção científica em uma instituição de ensino.

Caros amigos, é a Gestão Democracia, Assistência e Transparência lutando a favor da representatividade do acadêmico de Agronomia e a melhoria de curso, além de suas condições de ensino, pesquisa, extensão, cultura, esportes e lazer!


Att., Tiago Jansen - Presidente do CAAGRO/UFMA

segunda-feira, 14 de maio de 2012

V Mostra de Iniciação Científica do IFMA de Codó-MA



Entre os dias 19 a 22 de junho de 2012, o IFMA de Codó estará realizando a V Mostra de Iniciação Científica, com o tema: "Educação Profissional e Produção de Energia Sustentável para Todos", onde acontecerá também a I Feira de Inovação Tecnológica e o II Ciclo de Palestras.

O evento contará com a participação de renomados nomes da comunidade científica nacional, e ainda, o IFMA disponibilizará alojamentos às delegações que forem.

É muito importante a participação da comunidade acadêmica do CCAA/UFMA, então, vamos lá moçada?

Quem tiver interesse em ir, está aí o endereço do site: http://moicien.net/vmoicien/news.php#
E quem do CCAA/UFMA se inscrever, favor, passar o nome ao presidente do CAAGRO/UFMA para verificar a disponibilidade da liberação do transporte da UFMA para irmos a este evento.

INFORME DO IFMA:

A MOICIEN é um evento que já acontece pela quinta vez no Instituto e tem por finalidade mostrar a produção científica e tecnológica do IFMA Campus Codó. Além disso, este ano ocorrerá também 1ª Feira de Inovação Tecnológica que visa apresentar a produção inovadora dos pesquisadores deste Campus. Este evento traz um leque de conteúdo para os inscritos e credenciados, tais como: Minicursos, Oficinas, Mesas redondas e Palestras.  Informamos também que as inscrições serão feitas até 18 de junho.  A MOICIEN acontece durante o período de 19 e 22 de junho. Contamos com a sua presença! 

Para se inscrever basta acessar: www.moicien.net

SBPC Regional na UFMA de Chapadinha






Nos dias 22, 23 e 24 de maio  acontecerá em Chapadinha, Maranhão,  mais uma Reunião Regional da SBPC. 

O evento será realizado no Centro de Ciências Agrárias e Ambientais da Universidade Federal do Maranhão com o tema: Sociedade e Agricultura Familiar.

O objetivo desta Reunião Regional da SBPC é  aquecer as discussões que acontecerão na 64ª Reunião Anual da SBPC em São Luís e levar o conhecimento científico e tecnológico desenvolvido no país para contribuir com subsídios para as políticas públicas locais de modo a promover qualidade de vida por meio da melhoria das condições de trabalho e educação a partir do endosso e ampliação do importante trabalho já  desenvolvido na região para apoiar a agricultura familiar, bem desenvolvida e muito importante para as famílias locais.

Durante estes dias o público poderá assistir à 2 conferências, 2 mesas redondas e 24 minicursos que contarão com a participação de pesquisadores locais e de  outras regiões do país. Os minicursos visam, principalmente, a formação complementar de professores do ensino básico. 

 A Reunião Regional da SBPC em Chapadinha, MA  é aberta ao público e a inscrição deve ser feita apenas para aqueles que desejam participar de um minicurso ou receber o material do evento.

A SBPC convida seus sócios e o público em geral para participar de mais um importante evento da ciência nacional. 

Participe e fique sócio da SBPC para ser integrante de uma das mais importantes sociedades científicas do país formada por cientistas e amigos da ciência que tem levado a ciência para contribuir com importantes decisões do país.  

Rute Maria Gonçalves de Andrade
Secretária-Geral da SBPC

DATA E LOCAL:


22 a 24 de maio de 2012

Centro de Ciências Agrárias e Ambientais da Universidade Federal do Maranhão (UFMA)
Chapadinha, MA
Conheça o CCAA/UFMA: http://www.ccaa.ufma.br/apresentacao.htm

Conheça Chapadinha: http://www.chapadinha.ma.gov.br

VISITA DO CAAGRO/UFMA AO CAMPUS DO IFMA DE CODÓ-MA

No último dia 11 de maio, sexta-feira, uma delegação de acadêmicos do curso de Agronomia do Centro de Ciências Agrárias e Ambientais da Universidade Federal do Maranhão - CCAA/UFMA, participaram de uma visita ao Campus do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Codó-MA - IFMA de Codó, com o intuito de convocar o curso de Engenharia Agronômica e Licenciatura em Ciências Agrárias a participarem da I Semana Maranhense de Agronomia, a ser realizada no CCAA/UFMA entre os dias 09 a 13 de outubro de 2012.

Durante o tempo que a delegação passou no IFMA de Codó, além do ciclo de reuniões com os CA's, coordenação de curso e direção, tivemos a oportunidade de conhecermos diversas áreas do Campus.

No ciclo de reuniões, participaram os CA's de Licenciatura em Ciências Agrárias e Agronomia, a coordenação do curso de Agronomia e a direção do IFMA - Codó. Entre todas estas estâncias que percorremos mostrando a nossa ideia, foi perceptível o entusiasmo e a força de vontade em se realizar este evento. Evento este que é de extrema importância para a articulação e desenvolvimento da Agronomia e áreas afins no estado do Maranhão.
Agora é só esperar, CODÓ, muito obrigado e estamos juntos neste desafio!

O próximo encontro será na UEMA (Agronomia, Zootecnia, Mestrado em Agronecologia) e IFMA (Licenciatura em Ciências Agrárias) em São Luís.








quarta-feira, 9 de maio de 2012


Malha viária e ao fundo o Paulo Freire,
ambos obras intermináveis.

Natalino Salgado assumiu a reitoria da UFMA em 2007, após dez anos à frente do Hospital Universitário, que expandiu e ao mesmo tempo enredou numa série de práticas clientelistas. Logo no início de sua gestão, pressionado pelo MEC e com atraso em relação à maioria das outras universidades federais, impôs a aceitação das regras do projeto de expansão do governo federal (Reuni) sem maiores discussões. E se assim começou, assim continuou. Era preciso não perder o bonde das verbas e promover as melhorias de que a universidade necessitava. Na verdade, estava dado o sinal para a sucessão de trapalhadas que culminaria numa reportagem do Jornal da Globo exibida nesta semana, integrando uma série especial sobre o ensino superior no país e cujo tema eram exemplos de abandono de instalações.

A cena é impagável, o repórter Rodrigo Alvarez está diante do Laboratório de Tecnologia Farmacêutica (LTF), completamente abandonado, devidamente fechado e não podendo ser aberto à reportagem senão com a autorização do reitor. Contactado pelo celular, ele responde de forma quase inaudível que não acha necessário autorizar a entrada, agradece e desliga o telefone com o repórter ainda na linha. Este se dirige em seguida ao prédio da faculdade de Fármácia, no centro da cidade, prédio tombado que está caindo aos pedaços (a exemplo de outro, mais exuberante e importante, onde funcionava o departamento de assuntos culturais) e vai ao Laboratório de Bioquímica Clínica, que encontra desativado. Instada a explicar a situação, a chefe do departamento fala que são sete laboratórios com um orçamento anual de R$ 10 mil! Ao final, vemos a palavra do reitor Natalino Salgado, o homem que, na intuição certeira do repórter, detém as chaves da Universidade Federal do Maranhão. Diz exatamente tratar-se de um prédio abandonado há quinze anos, com equipamentos enferrujados e que não havia necessidade de filmar nada lá, principalmente quando existiriam tantos “projetos estruturantes” nesta universidade que estava passando por “grandes transformações”. Perguntado se não achava que a falta dos laboratórios prejudicava a formação dos alunos, saiu com esta pérola: “eu não tenho nenhum estudo para avaliar as atividades dos nossos alunos depois de formados”. É de espantar, pois estamos falando de laboratórios para cursos de farmácia e bioquímica... poderiam não ser essenciais? E o reitor Natalino Salgado é médico, goza de bom conceito como urologista. A explicação para tal disparate parece estar no seu tão propalado “modelo de gestão”.
Natalino Salgado não deixou passar oportunidade de angariar recursos através da aceitação sem controle dos programas de expansão do MEC, prometendo dobrar o número de alunos da UFMA num prazo muito curto. Tratando das reformas patrimoniais, centralizou as importantes decisões da esfera acadêmica na Pró-Reitoria de Graduação, que passou a distribuir determinações, muitas vezes por cima de suas atribuições estatutárias, lá colocando um professor alheio aos quadros desta ou de outra universidade, no melhor estilo “cargo de confiança”. Paralelamente foram se esvaziando os conselhos universitários, de maneira que decisões de suma importância como a definição dos horários e do planejamento acadêmico quase foram alterados drasticamente de uma canetada, este último implicando em grande perda para as atividades de pesquisa. Já vimos este filme inúmeras vezes, um círculo restrito de professores burocratas transforma tudo em números e gráficos, trata a universidade como se fosse uma coisa só, desconhece seus problemas e nem quer ouvir as unidades, acha que tem um modelo ideal, que, no caso, é apenas tentar se ajustar de qualquer forma às metas acordadas com o MEC.
Nestes anos, tornou-se visível que muitas verbas apareceram. Os recursos captados vão a mais de 200 milhões. Sem saber de detalhes dos números, os olhos não param de perguntar como eles foram utilizados, quando vemos várias obras interminadas, algumas se arrastando há dois anos e outras claramente escandalosas, compreensíveis apenas dentro de uma visão da instituição como empresa, onde, como diz o velho ditado, a propaganda é a alma do negócio. 
No final de 2008, ano em que os recursos do Reuni começaram a chegar, estava na abertura do Encontro Humanístico, naquela ocasião com a presença do professor Paulo Arantes, quando ouvimos estupefatos o magnífico reitor anunciar em seu discurso uma reforma dos banheiros do CCH, para aplauso da galera. Parecia um político em palanque de interior anunciando obras. Aquela cena dizia muito sobre o estilo em questão. A tal reforma atravessaria mais de um ano em execução e este seria o padrão comum. Elenco apenas aquelas com que deparo no cotidiano: a construção de um prédio pequeno destinado à pós-graduação das ciências humanas se arrastou durante anos; a reforma de banheiros do CCSo, já entrando no terceiro semestre; a incrível obra de antiengenharia que é a construção das rampas de acessibilidade no mesmo prédio, que também já está pelo terceiro semestre, e torna o prédio ainda mais quente quando talvez fosse mais barato instalar um elevador exclusivamente para este fim; a obra do pórtico de entrada, licitada no valor de 400 e poucos mil para entrega em três meses, já estando com pelo menos o dobro, além de todo o plano viário, pois parece que saíram arrebentando tudo ao mesmo tempo sem nenhum planejamento. Algo de importância óbvia para o funcionamento diário de uma instituição onde se movimentam milhares de pessoas é tratado com um simples “desculpem os transtornos” e pelo visto vai atravessar o semestre.
placa anuncia obra da entrada da UFMA
O prédio Paulo Freire, foi “inaugurado”, com festa e presença do ministro, mas ainda está daquele jeito. Prédio que, diga-se, é a expressão da devastação ambiental promovida sem pena pela Prefeitura de Campus nestes anos. É coisa feita sem nenhuma perspectiva ambiental mais ampla, e que só fica bem mesmo nas imagens caprichadas das maquetes. O centro de convenções, a TV universitária, a concha acústica, a nova biblioteca central, a biblioteca setorial do CCH, o auditório central, a fábrica Santa Amélia, todas são obras que caminham muito fora dos prazos. Longe de ser um bom administrador, Natalino Salgado parece ser um mau gerenciador de recursos. A gastança, promovida principalmente através da Fundação Josué Montelo, com certeza não resiste a uma auditoria.
Atento ao que interessa nestes tempos de propaganda e espetáculo, o reitor tratou logo de ampliar a assessoria de comunicação da universidade, a ASCOM, transformando-a em autêntica agência de publicidade de sua gestão. E passamos a receber um jornal com vinte páginas, de que ele se orgulha da tiragem aos milhares, cheio de matérias falando de maravilhas, projetos em andamento e do mundo novo a vir, repleto também de fotos do reitor em setores e ocasiões diferentes. Existia ali clara obsessão com a construção de uma imagem de inovação e empreendedorismo. Recebemos mesmo um kit com dvd mostrando a Ufma como verdadeira potência rumo à excelência, um delírio só. Nos números, jogados em comparações soltas, parece interessante, mas na realidade cotidiana é outra coisa. Aí as instalações são inadequadas, os professores insuficientes, a biblioteca é muito ruim, as salas de aula quentes e desconfortáveis, as salas de projeção foram desativadas, laboratórios sucateados ou fechados, os terminais de computadores seguem insuficientes, não há espaços de convívio, tudo continua feio e destruído. Exemplos de compras mal feitas e desperdício existem aos montes, mas vou ficar com as centenas de bebedouros recentemente adquiridos com a voltagem imprópria.
Academicamente, a expansão à toque de caixa vem criando problemas e gargalos nos cursos, muitas vezes surpreendidos com decisões tomadas à revelia dos colegiados pela poderosa Proen, tendo que operar malabarismos, já cada vez mais difíceis de disfarçar, quando o número de disciplinas sem oferta aumenta e logo vai estourar. No departamento de sociologia e antropologia, por exemplo, que atende a toda universidade, foram cerca de trinta disciplinas sem condições de oferta no semestre em curso. Em dois ou três semestres a situação ficará insustentável. Os Centros continuaram anêmicos e quase sem função, como quer a reitoria e parecem concordar os respectivos diretores, que agem como se não tivessem sido eleitos e sim nomeados pelo reitor. Concordam com tudo e mais alguma coisa, não articulam os cursos e vão apenas tocando o expediente. A investida final é sobre os departamentos, que perderão qualquer autonomia na definição de suas atividades, ou deixarão mesmo de existir, o que já está em vias de ser sacramentado. A expansão da pós-graduação, por sua vez, é feita aos trancos, sem acomodações, com estrutura improvisada e, principalmente, de forma muito isolada, é cada qual por si. Em vez de tentar modificar nossas arcaicas instâncias de decisões no sentido de abrir para a própria comunidade a gestão da universidade, tomou-se decididamente o rumo inverso de concentrar decisões, esvaziar colegiados, uniformizar procedimentos, desconhecendo a realidade efetiva dos diferentes centros. Neste sentido, o “novo marco legal” de que falam desenha uma centralização ainda maior e totalmente contrária aos requisitos de diversificação, autonomia e participação, tornadas apenas palavras constantes nos outdoors.
Por fim, para deixar claro que não convive bem com crítica e opiniões incômodas, o reitor tratou de cooptar o Diretório Central dos Estudantes, com pleno êxito, sendo triste ver um antigo espaço de lutas servindo de agência da reitoria, e chegou a articular uma chapa para tomar a diretoria da Associação de Professores, quase obtendo sucesso na empreitada. Foi por inciativa desta última, aliás, através de ação junto ao ministério público, que finalmente tivemos no início deste semestre as eleições para diretores de centro e chefes de departamento, adiadas sem justificativa há quase um ano. Agiu de forma contrária, célere, quanto à consulta para reitor, processo atropelado com prazo exíguo para registro de candidaturas e poucos dias para campanha. Acima de tudo, era preciso impedir qualquer discussão. Assim, Natalino Salgado seguia em céu de brigadeiro, atropelando tudo, distribuindo em mala direta um luxuoso folder de sua candidatura, papel couche com várias fotos (tudo do que ainda será...) e gráficos, com a propaganda da “gestão de qualidade comprovada”, até a citada reportagem que o pegou no contrapé.
Enquanto se propõe a gastar meio milhão num pórtico de entrada, construir um centro de convenções com auditório de quatro mil lugares e outras prioridades, a reitoria deixa laboratórios e bibliotecas, departamentos e centros à mingua. Se o repórter fosse olhar as tais obras estruturantes encontraria a situação descrita de várias obras inconclusas e sempre com poucos trabalhadores à vista. Tudo fruto de uma forma de gestão que é a própria irracionalidade administrativa. Tal como os políticos, o reitor gosta de atender a pedidos, não trabalha com descentralização de decisões e de recursos, agindo efetivamente como “o homem que detém as chaves da UFMA”. 
Duas candidaturas oposicionistas se apresentaram contra essa situação. A professora Cláudia Durans, do departamento de Serviço Social, lançada pela Apruma, e a professora Sirliane, do departamento de Enfermagem. Em que pese o respeito que a primeira merece, a Apruma continuou voltada para dentro de si e não conseguiu articular formas de acompanhamento, denúncia e protesto contra o processo em curso. O nome da professora Sirliane foi uma surpresa agradável, pelo acerto das bandeiras de campanha Gestão Pública, Democrática e Transparente, exatamente tudo o que Natalino Salgado não faz, e por sinalizar novamente, apesar do tempo exíguo e da articulação menor, algo que a candidatura do professor Chico Gonçalves há quatro anos trouxe, a esperança de que os professores, alunos e funcionários desta universidade percebam um dia que podem caminhar fora da canga imposta por círculos que vivem anos a fio trancados nas esferas da administração superior e pouco sabem do dia a dia da universidade, das pessoas que a compõem, de suas dificuldades e necessidades. Esses senhores de casaca vivem vendendo o faz-de-conta e para isto precisam mesmo de muita propaganda, entretanto, chega uma hora que algo de revelador escapa e a realidade fura o engodo publicitário. Foi o que aconteceu no caso dos laboratórios do curso de farmácia na reportagem do Jornal da Globo, que, num lance, pôs a nu a real qualidade da gestão do reitor Natalino Salgado. 



Flávio Reis
Prof. Desoc/UFMA

Música relacionada às farras da Agronomia


Curtem aí galera!

Hino da Agronomia

Galera, particularmente eu achei este vídeo muito legal... Muitos o denominam como o hino da agronomia, mas isto varia muito de Faculdade.

Espero que gostem!

terça-feira, 8 de maio de 2012

Resultado do Edital 001/2012 - Sobre a Seleção Para a Formação da Comissão Organizadora da I Semana Maranhense de Agronomia

Resultado do Edital nº 001/2012

COMISSÃO GERAL ORGANIZADORA DA I SEMAGRO - I SEMANA MARANHENSE DE AGRONOMIA

SUBCOMISSÕES: 

1. LOGÍSTICA E RECEPÇÃO

 EDINEY LOPES DA SILVA
GILBERTO MOTA MARQUES
HADASSA ABREU RAMOS
LETÍCIA DA SILVA RIBEIRO
MÔNICA FRANCIELE DA SILVA
WILLIAM RODRIGUES SANTOS
TIAGO JANSEN MAGALHÃES
HÉLLEN PATRÍCIA GONÇALVES DANTAS - PRESIDENTE
JOSEANE RODRIGUES DE SOUSA

2. EVENTOS E ESPORTES

HEIDJANE BARBOSA COSTA
LANNARA NATYELE DOS SANTOS SILVA
LARISSA CRISTINNE SILVA SOUSA
NIRLEY ANNE ALMEIDA - PRESIDENTE
RENATO CÉZAR SILVA GOMES
RAILTON ANDRADE


3. CIENTÍFICA

DANIEL VICTOR COELHO PEREIRA
GUSTAVO ANDRÉ DE ARAÚJO SANTOS
VALDENICE FROTA LIMA
VYCTOR MACHADO DE SOUSA
WALANTIME AYALLA ARAÚJO DE JESUS
ROSEANA RAMOS PEREIRA
FRANCISCO DE ASSIS CARVALHO JÚNIOR
JAIRLLANA MARIA DA SILVA MACHADO
PABLO NASCIMENTO DE OLIVEIRA
LAYS DE ALMEIDA SANTOS


Os integrantes das comissões devem ficar atentos checando sempre seus e-mails, pois estamos articulando uma reunião o mais breve possível.



O referido é verdade e dou fé.

Chapadinha, MA - 08 de maio de 2012.


TIAGO JANSEN MAGALHÃES
Presidente do CAAGRO/UFMA
Gestão: Democracia Assistência e Transparência
Presidente da Comissão Geral Organizadora da I SEMAGRO

sexta-feira, 4 de maio de 2012

É o CAAGRO/UFMA no 55º CONEA - Congresso Nacional dos Estudantes de Agronomia

Sabemos que o proximo CONEA será na cidade de Cruz das Almas, na Universidade Federal do Recôncavo da Bahia, no recôncavo baiano. Região que foi construída e reconstruída com o suor do povo que batalhou por liberdade, por poder cultuar seus deuses, reproduzir suas tradições, por poder se reconhecer enquanto negro, baiano.
Vamos nos juntar a todos os estudantes de agronomia no CONEA para juntos construirmos o nosso congresso e deixa-lo coma identidade do povo brasileiro.

Movimento Estudantil na Agronomia

Movimento Estudantil Agronomia (FEAB)

FEDERAÇÃO DOS ESTUDANTES DE AGRONOMIA DO BRASIL – FEAB

por Daniel Araújo

Coordenação Nacional FEAB - UFPR 2009-2010




A organização dos estudantes de agronomia teve inicio há mais de 50 anos. A primeira organização estudantil ocorreu juntamente com os estudantes de medicina veterinária, onde foi criada em 1951 a União dos Estudantes de Agronomia e Veterinária do Brasil (UEAVB), durante o II Congresso dos Estudantes de Agronomia e Veterinária. Essa organização durou somente até 1955, onde os estudantes de agronomia criaram sua própria organização.

Em 1954 os estudantes de agronomia realizaram seu primeiro congresso, na época CBEA – Congresso Brasileiro de Estudantes de Agronomia. Durante o II CBEA foi criado o Diretório Central dos Estudantes de Agronomia do Brasil (DCEAB). O DCEAB sofreu duros golpes durante o regime militar, onde a exemplo da União Nacional dos Estudantes (UNE) e outros movimentos sociais populares, em 1968 caiu na clandestinidade, através do Ato Institucional número 5 (AI-5), decreto que proibiu a reunião de pessoas para fins políticos. As atividades dos estudantes de agronomia foram quase totalmente interrompidas entre os anos de 1968 e 1971. Em 1972 realizou-se o 15° Congresso Nacional dos Estudantes de Agronomia – CONEA, em Santa Maria/ RS. Neste evento se retorna o movimento em nível nacional, com a fundação da Federação dos Estudantes de Agronomia do Brasil – FEAB, que é até hoje, a entidade máxima dos estudantes de agronomia do Brasil.

Desde sua fundação a entidade é protagonista de inúmeras conquistas que asseguraram mudanças no curso de agronomia; como o fim da Lei do Boi (cota de 50% de vagas para filhos de fazendeiros), o Currículo Mínimo Nacional, a Lei dos Agrotóxicos (receituário agronômico), a discussão diferenciada de Ciência e Tecnologia, a necessidade de modelos agrícolas alternativos ao da “revolução verde”, a proposta de Agroecologia, entre outras, chegando a importantes momentos no seu processo histórico. Paralelamente desenvolveu-se a aproximação com os movimentos sociais populares do campo (sendo hoje uma as sete organizações que compõe a Via Campesina – Seção Brasil), a campanha nacional de reflexão sobre gênero, a criação de uma entidade latinoamericana que abrange as federações de cada país (CONCLAEA – Confederação Caribenha e Latino-Americana de Estudantes de Agronomia), além da participação nas discussões específicas da universidade e do movimento estudantil (ME). Além disso, há duas décadas a FEAB vem realizando os Estágios Interdisciplinares de Vivência, atividade que recebeu prêmio da UNESCO, como “Ação de Destaque da Juventude da América Latina”. Esses estágios são realizados nas áreas de assentamento da Reforma Agrária e em comunidades pesqueiras, quilombolas e indígenas. Em virtude de se caracterizar como movimento estudantil, a FEAB tem como objetivo primordial a transformação da sociedade, dentro do espaço da universidade e também fora dela, pautando um amplo e contínuo processo de formação política.



fonte: www.caagrouenf.wordpress.com

Movimento estudantil: O foco da resistência ao regime militar no Brasil

Por Renato Cancian*
 

Nas décadas de 60 e 70, o movimento estudantil universitário brasileiro se transformou num importante foco de mobilização social. Sua força adveio da capacidade de mobilizar expressivos contingentes de estudantes para participarem ativamente da vida política do país.

Dispondo de inúmeras organizações representativas de âmbito universitário (os DCEs: diretórios centrais estudantis), estadual (as UEEs: uniões estaduais dos estudantes) e nacional (representada pela UNE: União Nacional dos Estudantes), o movimento estudantil, com suas reivindicações, protestos e manifestações, influenciou significativamente os rumos da política nacional.

A expansão das universidades
Para entender como o movimento estudantil universitário tornou-se um importante fator político devemos, primeiramente, considerar algumas mudanças que afetaram o sistema de ensino superior público do país. No final da década de 50, ele começou a crescer, com a criação de inúmeras faculdades e universidades. Num país em desenvolvimento, o acesso ao ensino superior passou a ser condição fundamental para acelerar o processo de modernização, ao mesmo tempo que abria novos caminhos para a mobilidade e ascensão social.

Sua expansão resultou num aumento progressivo da oferta de vagas, que foram preenchidas por jovens provenientes, sobretudo, dos estratos médios da sociedade. As matrículas cresceram a uma taxa média de 12,5 % ao ano. Para traçar um panorama do aumento das vagas, basta constatar que, em 1945, a universidade brasileira contava com 27.253 estudantes, total que saltou para 107.299 no ano de 1962. Em 1968, o número de universitários dobrou, chegando a 214 mil.

Ideologia e política
O aumento do número de estudantes coincidiu com o crescimento e consolidação de novas correntes políticas no meio universitário, que passaram a liderá-lo através do controle dos principais cargos nas mais importantes organizações estudantis. As novas correntes políticas se tornaram hegemônicas e defendiam ideologias ligadas à esquerda marxista (ou seja, um projeto socialista de transformação da ordem social).

Essas correntes esquerdistas foram bem sucedidas ao canalizarem a crescente insatisfação da massa jovem diante das deficiências e problemas do sistema de ensino superior. Desse modo, a década de 60 presenciou as primeiras grandes mobilizações em defesa de reivindicações de caráter educacional. Na primeira metade dos anos 60, a chamada "Reforma da Universidade" consistiu na mais importante luta do movimento estudantil.

Golpe de 1964
O golpe militar repercutiu significativamente no movimento estudantil. A influência das correntes políticas de esquerda levou as autoridades militares a reprimirem as lideranças estudantis e desarticularem as principais organizações representativas. Primeiramente a UNE foi posta na ilegalidade, depois as UEEs e os DCEs. Foram criadas novas organizações e novos procedimentos foram adotados para seleção de seus representantes.

As constantes tentativas das lideranças estudantis de retomarem o controle das organizações foi o principal fator a desencadear novas ondas de repressão política. Desse modo, reivindicações educacionais e manifestações de protesto político contra o governo militar foram as principais bandeiras de luta do movimento na segunda metade da década de 60. O ápice da radicalização dos grupos estudantis ocorreu em 1968, ano marcado por grandes manifestações de rua contra a ditadura militar.

O auge da repressão
O que parecia ser uma breve intervenção militar na política acabou se
transformando numa ditadura que reprimiu violentamente grupos e movimentos de oposição. De 1969 a 1973, a coerção política atingiu o seu ápice. Neste período, o movimento estudantil foi completamente desarticulado. A maior parte dos militantes e líderes estudantis ingressou em organizações de luta armada para tentar derrubar o governo.

Em 1973, os militares derrotaram todas as organizações que pegaram em armas. Somente em 1974 começaram a surgir os primeiros sinais da recuperação do movimento estudantil. A nova geração de estudantes, que militaram e lideraram as frentes universitárias da década de 70, teve pela frente o árduo trabalho de reconstruir as organizações estudantis.

A retomada
O período em que o movimento estudantil voltou a ter força coincidiu com uma mudança importante nos rumos da política nacional. Após a escolha do general Ernesto Geisel para a Presidência da República teve início a implementação do projeto de liberalização política, que previa a redemocratização do país.

Foi um processo lento e gradual, que durou até o final dos governos militares. É importante ressaltar que, neste período, a volta do movimento estudantil não desencadeou ondas de repressão política como as que foram presenciadas no final da década de 60 e início da década de 70. A ditadura já não contava com apoio popular e até mesmo as elites começaram a dirigir duras críticas contra o governo militar. A luta contra a ditadura foi travada com a bandeira das liberdades democráticas.

O ápice da retomada se deu em 1977, ano marcado pela saída dos estudantes para as ruas. Grandes manifestações de protesto e passeatas públicas mobilizaram os estudantes em defesa da democracia. As reivindicações de caráter educacional não obtiveram grande destaque. Foram as reivindicações de caráter político (defesa das liberdades democráticas, fim das prisões e torturas e anistia ampla, geral e irrestrita) que se tornaram a grande força motivacional a mobilizar os estudantes. Passo a passo, as principais organizações estudantis foram reconstruídas. Primeiramente surgiram os DCEs-livres, em seguida as UEEs e, finalmente, em 1979, a UNE foi refundada.

Declínio e os "caras-pintadas"
Ironicamente, no final da década de 70, apesar das principais organizações estarem em pleno funcionamento, o movimento estudantil universitário havia perdido sua força e prestígio político. Desde o final da ditadura militar, a importância do movimento estudantil tem declinado significativamente. Em 1992, o amplo movimento social de oposição ao presidente Fernando Collor de Mello fez ressurgir o movimento estudantil, mas apenas por um breve período.


*Renato Cancian é cientista social, mestre em sociologia-política e doutorando em ciências sociais. É autor do livro "Comissão Justiça e Paz de São Paulo: gênese e atuação política - 1972-1985".

quarta-feira, 2 de maio de 2012

Eleições do DCE/UFMA

Este mês de maio, mais precisamente no dia 30, acontecerá as eleições gerais do Diretório Central dos Estudantes da Universidade Federal do Maranhão - DCE/UFMA.

A corrida ao comando do DCE/UFMA está bastante acirrada, de um lado, a situação que vem com uma maquiagem a fim de tentar fazer com que os estudantes esqueçam os deslises cometidos na atual gestão, comandada por Gustavo Santos e Diego Samide. De outro, lideranças fortes, que possuem um projeto bom para a comunidade acadêmica e para a Universidade em sí, que são, Renata Pearcing militante da UJS - Representante da UFMA na UNE; e a ANEL - Assembleia Nacional do Estudantes-Livre, comandada pelo estudante de Odontologia, Nelson Júnior.

Nós do CAAGRO UFMA, temos nossa posição, porém não queremos interferir na decisão do voto de nenhum acadêmico. O que queremos é que cada um dos candidatos que estão se compromentendo em nos representar nesta entidade, é que faça valer o seu papel de fato, não fique apenas em discurso de campanha, que ponha em, prática tudo aquilo o que irá prometer nestas campanhas.